Hospitais modernos ao redor do mundo estão inovando e procurando medidas para adentrar tecnologia e praticidade em suas rotinas. Questões como Big Data, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas não é mais uma conversa para o futuro, ela acontece agora. Os Estados Unidos, em particular, apresentam grandes feitos nessa área. Abaixo temos alguns exemplos de como essa inovação já está acontecendo e como ela veio para ficar.
Hospitais modernos em direção ao futuro
Uso da tecnologia 3D no Hospital Infantil de Boston
Toda cirurgia possui seus riscos, e os avanços na medicina buscam maneiras de prevenir fatalidades. Vários fatores podem ser potencializadores para o agravamento do caso clínico, como a complexidade e o tempo da cirurgia.
Visando otimizar o tempo e os resultados, o Hospital Infantil de Boston está usando modelos operacionais 3D para praticarem cirurgias de antemão. Tal tecnologia permite que o hospital recrie, de forma detalhada, o corpo e órgãos de um paciente específico. Assim, o médico não trabalha com uma generalização dos fatos, mas com um modelo idêntico ao qual encontrará na sala de cirurgia.
A prática permite que o médico responsável teste práticas inovadoras e busca agilizar o processo para atingir melhores resultados.
Centro Médico da Universidade de Chicago e sua solução para os gargalos
Pacientes e médicos veem um problema na lentidão dos procedimentos na sala de cirurgia e dos eventuais gargalos que podem surgir. Assim, o Centro Médico da Universidade de Chicago combina dados em tempo real a um algoritmo vindo de uma Inteligência Artificial para prever pontos fracos e otimizar os resultados de entrada e saída da sala de cirurgia.
O novo sistema busca uma melhor comunicação entre os setores e os procedimentos realizados. Ademais, o hospital viu uma redução de 20% em sua rotatividade, ou quatro minutos por quarto.
A conexão entre pais e recém-nascidos e pais no Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago
Um dos momentos mais difíceis para novos pais é após o nascimento do bebê, no qual é necessário o recém-nascido ficar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) por algum problema de saúde. Muitas vezes, por ser prematuro.
Desse modo, pesquisadores da Universidade de Chicago e do Hospital Infantil Ann & Robert H. Lurie de Chicago viram uma solução para amenizar a preocupação da família. Assim, ambos se conectam pelo PreeMe + You.
O aplicativo permite pais, bebês e equipe responsável pela UTIN manterem contato frequente. Então, é possível acompanhar o processo e ter o alívio que saber o que acontece com ao recém-nascido a todo momento.
Conheça os demais avanços tecnológicos para operadores de saúde
Os hospitais modernos começam a identificar pontos de melhora que devem investir nas novas tecnologias e como elas podem evoluir o processo médico em anos. Ademais, a Saúde 5.0 se aproxima e todo o setor deve estar atento as mudanças. Abaixo, constamos mais algumas técnicas inovadoras que estão sendo implementadas.
Startups RDMD e a análise de dados para tratar doenças raras
Um tratamento eficaz requer medicamentos e procedimentos únicos. Afinal, cada doença tem sua particularidade. Mas, obter as informações necessárias, em especial quando tratamos de doenças raras, é um obstáculo na vida dos operadores de saúde.
Desse modo, a startup de saúde RDMD usa tecnologia IA para analisar dados de registros médicos e encontrar semelhanças em casos de doenças raras. Então, com tais dados em mãos, a startup vende a informação para empresas farmacêuticas para que possam criar tratamentos de ponta.
AI Robótica ajuda com tratamentos cardíacos
Assim como o Big Data e a IA, a robótica vem crescendo de maneira avassaladora e cria novas possibilidades de tratamentos e cirurgias. Então, o HeartLander foi desenvolvido.
Criado por pesquisadores da Carnegie Mellon University, ele é um pequeno robô que realiza tratamentos de terapia cardíaca de maneira mais segura e menos invasiva. Assim, um médico faz uma pequena incisão e, em seguida, conduz o robô até partes específicas do coração, onde os robôs se fixam ao órgão e realizam a terapia.
A RV ajuda os pacientes em situações difíceis
O hospital é reconhecido por ser um ambiente que transmite muita saúde e cuidado. Porém, outros sentimentos também rondam o lugar, como medo e ansiedade. Então, a startup VRHealth criou um óculos de realidade virtual que será usado durante procedimentos dolorosos ou difíceis para minimizar o estresse.
O objetivo é tornar a experiência mais agradável ou menos angustiante para o paciente. Ademais, os profissionais também se beneficiam desta tática, uma vez que o procedimento é realizado com mais segurança uma vez que o paciente se encontra mais tranquilo.