“Um time ruim pode quebrar um negócio incrível, enquanto um time incrível pode transformar um negócio ruim em algo extraordinário”.
Muita gente possui o sonho de se tornar dona do próprio negócio, mas se depara com a limitação financeira, de tempo, conhecimento para execução dentre outras, assim tornando inviável o seu propósito.
E qual o caminho mais “fácil” encontrado para não desistir? A busca por sócios!
Entretanto, ter consciência de como escolher um é decisivo para o sucesso do seu negócio e para evitar problemas na administração.
Inicialmente, vamos à definição de sócio: é alguém que se associa a outra pessoa ou entidade em busca de um objetivo comum nos negócios. O termo implica em parceria, ou seja, o perfil do sócio precisa estar alinhado aos propósitos e ideias do projeto.
Quais são os principais tipos de sócio?
Há formas diferentes de participação do sócio conforme a sua função na empresa. Vamos aos principais tipos:
Proprietário: é o empreendedor que fundou a empresa a qual lhe pertence.
Administrador: responsável pela gestão da empresa. Ele determina o que deve ser executado no negócio, tendo autoridade de decisão para as tarefas do dia a dia.
Cotista: não precisa, necessariamente, trabalhar na empresa. Ainda assim, ele receberá valores referentes a esta posse, quando houver a distribuição de lucros.
Existe um contrato ideal para uma sociedade?
Não importa como os sócios irão repartir as tarefas, o essencial é compreender que toda a sociedade requer a instituição de contratos para formalizar os direitos e deveres de cada parte envolvida.
Confira a seguir dois tipos principais de contrato de sociedade e como eles são empregados para formalizar o vínculo entre os sócios de um empreendimento.
Vesting: é um contrato (acordo) onde um sócio e/ou colaborador receberá progressivamente um percentual da empresa de acordo com alguma premissa pré estabelecida. Nele é importante constar a descrição do projeto, o prazo de duração, as obrigações, metas, pagamentos, propriedade intelectual, CLIFF, carência e saída.
Memorando de Entendimento: serve como primeiro passo para a formalização de um documento jurídico mais elaborado como um contrato social.
Deve conter a divisão da participação de cada sócio, o papel e os valores investidos no empreendimento por cada um, a eventual saída de um sócio, a forma de remuneração dos mesmos, possibilidade de diluição societária e o alinhamento sobre propriedade intelectual.
Como ter uma sociedade “saudável”?
No entanto, todas as sociedades são benéficas e podem gerar divergências e conflitos de ideias.
Por isso, se deve ficar atento aos conflitos, e se eles são positivos e trazem ganhos para o negócio. Já em alguns momentos esses conflitos podem gerar insights. Assim estimulando a inovação entre os diversos setores da empresa, promovendo posicionamentos favoráveis à evolução do negócio.
Ademais, cabe a você analisar as peculiaridades do negócio, bem como seus pontos fortes e suas limitações enquanto profissional.