A telemedicina, que tem sido pauta de debates nos últimos anos especialmente devido à pandemia de Covid-19, vai muito além do que poderíamos prever. Recentemente, ela chegou em meio a guerra, nas barreiras da Ucrânia.
Para funcionar ela demanda apenas de internet e um kit tecnológico que cabe na palma da mão, ela tem sido utilizada com as vítimas do conflito com a Rússia.
Médicos do maior hospital israelense, o Sheba Medical Center (em Tel Aviv), trabalham em parceria com a United Hatzalah Israel, a maior organização autônoma de apoio voluntário e sem fins lucrativos do país, para atender remotamente a ucranianos em áreas de conflito.
O TytoCare (kit tecnológico, criado em Israel) pode executar uma série de exames a mais de 2 mil quilômetros de distância. Além disso, ele também já é aplicado em hospitais, planos de saúde e universidades de medicina no Brasil desde 2020 — inclusive como parte de projetos sociais em comunidades carentes e aldeias indígenas.
Nossa “guerra” particular
Hoje já podemos ver o impacto que a tecnologia traz para o acesso à saúde em diversos contextos. O uso da telemedicina aumentou a produtividade dos profissionais, reduziu custos, otimizou o tempo e amplificou a capacidade de atendimento das estruturas existentes. Por exemplo, o teleatendimento a populações carentes que, antigamente, não possuíam acesso ao atendimento médico.
Ademais, sem barreiras geográficas e com a otimização dos recursos presentes, a telemedicina consegue levar a essas pessoas o cuidado de que tanto precisam. Seja dentro ou fora de uma guerra.