A desigualdade de acesso à saúde é um dos maiores problemas dentro do país. Enquanto certas regiões, como sul e sudeste, têm o apoio e a infraestrutura para atender as demandas, as demais regiões sofrem de um acesso precário que resulta no declínio na qualidade de vida da população.
Desse modo, um dos grandes desafios das operadoras de saúde é facilitar esse acesso de maneira que todo cidadão tenha a possibilidade de usufruir de um bem tão básico como a saúde.
Disparidade entre regiões e seu acesso à saúde
A Constituição Federal declarou, em 1988, a saúde como um direito universal garantido. Porém, é difícil de imaginar tal direito quando sabemos da realidade enfrentada pelos brasileiros.
Uma combinação problemática como a falta de informação e estrutura gera um sentimento de abandono e desamparo quando falamos de saúde. Afinal, boa parte da população brasileira vive em regiões afastadas e distantes dos grandes centros, nas quais o acesso à saúde é limitado. Além disso, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90,8% dos centros de exames do país são privados.
Assim, se evidencia a necessidade de políticas voltadas para a saúde e da implementação de tecnologias, como forma de facilitar a democratização de uma saúde de qualidade e acessível para todos.
Conectando população e centros médicos
O acesso à saúde deve acontecer de forma a facilitar a vida de pacientes. Afinal, eles estão mais frágeis e necessitam de assistência. Assim, a implementação de processos tecnológicos, além de gerar processos mais rápidos, menos custosos e acessíveis, também são embasados em maior sustentabilidade.
Um exemplo claro é o desperdício de medicamentos que acontecem por causa de seu período curto de validade, podendo ir de três meses a um ano. Desse modo, com toda a população conectada e com acesso ao sistema de saúde, é possível identificar quem precisa do medicamento, antes de sua data limite expirar.
Mudança na cultura das empresas para o acesso à saúde
Mudar a cultura implementada em grandes empresas é necessário para que a inovação adentre o cenário. Assim, incorporar os avanços trazidos pelas startups é um passo importante. Afinal, elas são um diferencial para o setor público e organizações de saúde.
As healthtechs, startups focadas na área da saúde, representam qualquer inovação aplicada à área da saúde. Para o mercado de inovação, no entanto, o conceito mais aceito é o de tecnologias empregadas, principalmente para a melhoria e otimização dos serviços de (e em) saúde.
Ademais, não são apenas empresas de saúde que se beneficiam dessa iniciativa. Segundo dados oferecidos pela empresa Robert Half – Talent Solutions, 77,8% de seus entrevistados veem o auxílio médico como um dos benefícios mais importantes. Assim, conseguimos observar que os colaboradores de empresas dos mais diversos ramos de atividade buscam por melhorias na saúde e como elas podem ser ofertadas para a população.
Conclusão
As organizações, públicas e privadas, assim como o poder público precisam aderir a inovação como forma de facilitar o acesso à saúde para a população. Essa democratização apenas acontecerá quando cada brasileiro tiver a oportunidade de usufruir de um sistema de qualidade sempre que necessário.
Ademais, as empresas privadas podem começar a fazer sua parte, investindo na saúde de seus colaboradores e maneiras de aprimorar tais processos.