A Salú, healthtech que visa simplificar os processos de saúde ocupacional e segurança do trabalho nas empresas, acaba de levar R$ 12 milhões em seu primeiro financiamento institucional. A rodada encabeçada pelo SoftBank Latin America Fund.
Também participaram da rodada a Aggir Ventures, a gestora de Romeu Cortes Domingues, co-chairman da Dasa, e a Norte Capital, assim como investidores da área como Vitor Asseituno (Sami), Felipe Lourenço (iClinic), Bruno Lagoeiro (Pebmed) e Ricardo Duarte (Beacon).
Com os recursos arrecadados, a Salú planeja amplificar sua atividade em todo o território nacional e pretende se estabelecer como a healthtech líder em sua área.
Simplificando desafios de saúde nos RHs
Buscando simplificar os desafios de saúde nos RHs, René, André Boff e Ricardo Silveira, junto ao médico Irineu Massaia, se uniram e fundaram a Salú. A healthtech se consagrou na área ao endereçar um desafio dos setores de RH nas empresas.
O negócio propõe descomplicar tarefas de gestão operacional envolvidas em realizar as obrigações legais de segurança do trabalho e saúde ocupacional.
A empresa elaborou um software de gestão, que visa gerar produtividade e inteligência de ponta a ponta para o RH das empresas. Esse percurso que já começa no momento dos exames admissionais do contratado.
Segundo apontam os fundadores da Salú, o intuito é ser uma “one-stop-shop” de referência em assuntos de medicina ocupacional, segurança do trabalho e saúde suplementar.
De olho no crescimento do mercado.
Atualmente o empreendimento conta com um time de cerca de 50 pessoas. Em 2021 foi contabilizado mais de 30 mil usuários dentro da plataforma de gestão, com cerca de 100 clientes atendidos.
Nesta lista estão marcas como C6Bank, GetNinjas, Olist, Warren, RDStation e Loft.
Segundo o CEO da Salú, este aporte representa um primeiro e essencial passo rumo a objetivos ainda mais ambiciosos na cena das healthtechs.
Segundo uma matéria publicada recentemente no Startups, o mercado das healthtechs ainda é principiante no Brasil em comparação com outros segmentos de startups como varejo e, sobretudo, o financeiro.
No entanto, o segmento está começando a se movimentar — e rápido.
O número de startups brasileiras da área de saúde cresceu cerca de 118% em apenas 2 anos, passando de 248 em 2018 para 542 em 2020, conforme o relatório “Distrito HealthTech Report 2020”.
Além disso, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os gastos no setor da saúde já representam 10% do Produto Interno Bruto mundial. Ademais, no Brasil, as despesas somaram R$ 608,3 bilhões em 2017 e, segundo o IBGE, representam 9,2% do PIB do país.