Na última segunda-feira, a ONU anunciou que a população mundial ultrapassou 8 bilhões.
A principal razão para este crescimento se deve às altas taxas de fertilidade em países em desenvolvimento como Índia, China e Nigéria. Outro fator importante para esta alta, é o envelhecimento populacional.
No Brasil, por exemplo, a taxa de idosos, atualmente em torno de 15,5%, duplicará até 2050. Conforme dados do IBGE, em 2022 o número de pessoas acima dos 50 anos já superou o de menos de 30 anos. Ou seja, a única parte da população que continuará aumentando ao longo dos anos será a de pessoas idosas.
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No país é urgente e necessário um planejamento de políticas de saúde voltadas para a população mais envelhecida. A saúde é criada no dia a dia, onde as pessoas vivem, trabalham, locomovem-se, divertem-se, amam-se, como já foi dito, em 1986, na Carta de Ottawa de Promoção da Saúde da OMS.
Ademais, é imprescindível tornar viável que alternativas mais saudáveis sejam também mais fáceis, acessíveis, simples e econômicas.
O que vem após os 8 bilhões?
A ONU estima que em 2064 teremos 10 bilhões e, na década de 2080, alcançaremos o pico de 10,4 bilhões de habitante. Já o respeitado Institute for Health Metrics and Evaluation, em conjunto à Universidade de Washington, estima que a população mundial será de 9,7 bilhões em 2064 e logo começará a diminuir, com exceção dos países subsaarianos.